O modelo de compras coletivas online surgiu com ofertas de restaurantes e salões de beleza. Logo depois atingiu outros setores varejistas e, posteriormente, veio a aproximação com o setor publicitário. Mas em pouco mais de dois anos, muitos sites nasceram e morreram. Cerca de 250 portais ativos fecharam recentemente e forçaram o mercado a se reinventar.
Os que restaram precisam se manter e mostrar ou não se tudo isso não passou apenas de uma moda. Alguns deles estreitaram os laços com o setor publicitário e começaram a explorar um potencial como veículo de mída.
Há um mês, a empresa passou a divulgar anúncios publicitários. Além disso, pretende explorar o potencial, que até então estava inerte, para gerar receita sem colocar as ofertas coletivas de lado. O ClickOn já vendeu espaço publicitário para a Sony, Vivo, Claro, Microsoft e Sky, por exemplo.
Já o Groupon diz que vai fazer de tudo para não sair do foco das compras coletivas e que colocar publicidade em suas páginas foge dos planos. O Peixe Urbano também alega que não adota o recurso, mas estuda outras estratégias para gerar receita.
Os primeiros sites do segmento no Brasil foram lançados em março de 2011 e passaram por transformações. O número de portais ativos caiu de 1.100 para 850 entre novembro de 2011, quando o estudo começou a ser feito. Os dados são do agrupador de ofertas SaveMe e da consultoria e-bit.
Atualmente, dez portais concentram cerca de 75% da receita do setor, de R$ 1,6 bilhão em 2011. “A redução do número de sites é resultado do amadurecimento do setor. Mas o mercado de compras coletivas continua a crescer, principalmente na classe C”, disse Guilherme Wroclawski, CEO do SaveMe.
Em abril, o setor faturou R$ 142 milhões. O crescimento foi de 2,9% em relação a março, segundo dados do SaveMe.
Com informações do Estadão
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