Um reality show cujo
objetivo é descobrir novos líderes. Assim é “O Grande Líder”, game produzido pelo INEXH (Instituto Nacional de Excelência Humana), que finaliza sua primeira edição mês que vem. Ao longo do programa, os concorrentes passam por diferentes provas que buscam descobrir quem são os melhores líderes, aumentando a sua capacidade de se relacionar e conquistando melhores resultados por meio de superação de limites. Ao final, o grande líder é premiado com um carro zero quilômetros.
O idealizador do reality e fundador do INEXH, Neil Hamilton Negrelli Junior, contou, em entrevista para o Carreira & Sucesso, como surgiu a idéia de criar o game, os preparativos para a edição 2010 e a repercussão da primeira edição do programa, transmitido toda quarta-feira, às 20h na 4 You TV, emissora de televisão por internet.
Confira a entrevista!
Como você tornou-se presidente do INEXH? Fundei o INEXH há mais ou menos 12 anos, mas já trabalho com treinamento há 20 anos. Criei o INEXH para continuar trabalhando nessa área que gosto muito. Primeiramente, montei em Atibaia, SP, e como ele se desenvolveu bastante, resolvemos montar em todo o país. Hoje, são 22 cidades com escritório e cursos do INEXH.
Quando e como foi o seu primeiro contato com a PNL (Programação Neurolingüística)? Meu primeiro contato com a PNL foi através da minha irmã. Sou
médico e, na época, ela me indicou o curso. Fui ver como era, fiquei encantado com a PNL e comecei a trabalhar com isso. Hoje, para a pessoa poder realmente viver de treinamento, ter uma empresa de treinamento, tem que focar muito no cliente, produzir resultado positivo na vida dele. É a única maneira de fazer um bom treinamento. Se não produzir um resultado realmente mensurável e real, o cliente não vai indicar para outras pessoas. O nosso foco, hoje, é esse: o cliente e como efetivamente produzir resultados positivos na vida dele. Essa é a nossa bandeira. Ele tem que sair do curso bem melhor do que entrou.
Você ainda exerce a carreira de médico? Ela foi essencial nesse processo? Não exerço mais. O INEXH toma todo o meu tempo e não consigo mais medicar. Mas qualquer formação que a pessoa faça, ajuda muito.
Além de presidente do INEXH, você é Master Paractitioner e Trainer em PNL. Como é esse trabalho? Muitos dos treinamentos que desenvolvi, acabei passando para outras pessoas. Mas tem dois que não abro mão: o DL (Desenvolvimento e Liderança) e o Paractitioner. O primeiro é feito a cada 15 dias em Atibaia, e no resto do país com uma frequência parecida com essa. Sou responsável por Atibaia, e em cada uma das regiões há o head trainer (treinador cabeça), que faz o mesmo treinamento. Ele dura três dias e é o mais procurado do INEXH, por ser um enorme extensor de consciência e uma ferramenta muito útil hoje em dia. O DL trabalha muito em cima de liderança, relacionamento interpessoal e gerenciamento de equipe.
Já o Paractitioner é o curso de formação da PNL, que demora mais tempo, nove dias. Já temos cinco recordes mundiais de número de pessoas neste treinamento. O Brasil, em PNL, não deve nada para ninguém, estamos na frente no mundo. Porém, o Brasil é o primeiro do
mundo em muitas outras coisas, não só em PNL, só temos que começar a nos acostumar com essa ideia. E para uma empresa poder crescer, temos que começar a buscar e a formar líderes, foi nesse caminho que acabamos entrando no reality.
Como surgiu a ideia do reality show “O Grande Líder”, e como tem sido o seu andamento? Para desenvolver mais frentes no Brasil, estamos sempre em busca de líderes. E sabemos que não é fácil encontrá-los. O currículo não é a coisa que melhor avalia ou identifica o líder, a experiência anterior também não é algo que sirva para identificar esse tipo de pessoa. Então, o que fizemos foi juntar a necessidade de líderes, com o nosso trabalho de desenvolvimento pessoal e profissional. Então, pensei: posso juntar essas duas coisas e fazer um reality show virtual que vise esse desenvolvimento pessoal e profissional. Para isso, procurei algumas provas, como o poder da presença, o poder da visão, a magia do amor, a magia da transformação, para identificar essa característica do líder. Assim, os participantes entravam, se cadastravam, e recebiam votos de
amigos, porque um líder tem que estar cercado de gente. Hoje já estamos abrindo a edição 2010 do reality, porque foi um sucesso.
Quando começou a primeira edição do reality? Começou por volta de março, e vai terminar, agora, em dezembro. Para a edição de 2010, os candidatos já podem se inscrever e pedir votos. Cada um que tiver mais de 25 votos, pode mandar o seu vídeo explicando por que ele se considera um grande líder e por que quer participar do reality. A partir daí, eles já vão se classificando para as provas, e as executando, de casa mesmo, já que no nosso reality não tem confinamento ou esse tipo de coisa. Daí colocamos no You Tube, e o vídeo vai para o julgamento do público, que vota na pessoa. Além disso, tem a análise da qualidade do vídeo que é feita pela equipe de TV da 4 You TV, uma TV por IP que também está ligada a nossa empresa.

Como são as provas? A primeira delas é a ‘magia do amor’, que é força de transformar. Quando entro em uma empresa, tenho um ambiente favorável? Como vou lidar com ele para transformá-lo em um lugar que me propicie atingir os meus objetivos? Essa é a primeira prova. Na primeira edição, havia seis participantes nessa prova, para a de 2010 estou projetando 40. O que eles precisaram fazer foi arrecadar alimentos, material de limpeza e material de construção, para uma creche. O que os seis participantes arrecadaram, passou do valor do prêmio que vamos dar no final do reality, um carro zero. Então, imagina o quanto 40 pessoas vão arrecadar no ano que vem? Essa primeira prova beneficia, além de nós, que podemos encontrar o grande líder, quem participa dela, que tem contato com esse tipo de ferramenta, e terceiros, como creches, asilos, etc.
A segunda prova é o ‘poder da presença’, algo que falta para o executivo. Ele muitas vezes fica sentado em sua sala, e é obrigado a tomar muitas decisões durante o dia. Elas são tomadas em cima de informações que chegam filtradas através de seus assessores, que vão a campo. E, muitas vezes, essas informações chegam distorcidas e com as próprias interpretações desses assessores. Então, o poder da presença é isso, é estar presente onde acontece a ação da empresa, para poder entender, sem filtros, os problemas que ela tem. É a presença física, a presença de relacionamento – que é importantíssima para os executivos, e a presença de ideias, de criação.
Já a terceira prova é o ‘poder da visão’, como enxergar além dos outros, como enxergar o que vai acontecer no futuro. A partir das informações que você colhe hoje, no mercado, como projetar a sua vida para o futuro? Hoje, temos a internet, que é uma ferramenta fantástica e muito potente. Por exemplo, algo que fez diferença nesse ano, foi começar com a 4 You TV, uma TV por IP, onde podemos estar em contato com os clientes toda a semana, o que é um diferencial enorme em relação a outras pessoas que trabalham com a mesma coisa. Assim, estamos em contato com o cliente toda quarta-feira e, durante a semana, reprisando alguns programas. Isso é um exemplo de enxergar antes, ver a tendência da internet e da TV se convergir para um só produto.
A quarta e última prova é o espírito do
mestre. Nela, os participantes mostram o que aprenderam com o reality, o que é muito importante. Se sou um líder e quero ensinar algo para alguém, eu não posso ensinar o que acho bonito, tenho que ensinar uma coisa que sei e vivo. Só posso ensinar o que aprendi. É esse espírito que quero gerar nessa prova.
Isso tudo vai virando um funil. Os participantes que não conseguiram os 25 votos, não mandam o vídeo, os que foram mandados, passam por um funil para chegar aos 40 que vão participar do reality, e vai afunilando, como todo outro reality. 25 votos são bem poucos, e tem gente que não consegue. Brinco com o pessoal: ‘se você fizer uma festa, você consegue chamar 25 pessoas?’. Eu numa dessas, não consigo chamar só 25 pessoas, não dá para escolher só 25. O reality é uma
oportunidade legal de identificação de líderes.
Qual foi a repercussão da primeira edição do reality? Foi fantástica. Uma coisa que não esperávamos era empresas pedirem o reality show dentro delas. Às vezes, damos uma palestra na organização, mas sabemos que o seu efeito é efêmero, tem uma duração pequena, e a pessoa colocar em prática o que você ensinou é muito difícil. Então, temos hoje, algumas empresas que pediram para fazermos reality shows para elas, e já estamos desenvolvendo isso. Vamos até a empresa, detectamos as suas necessidades, e ao invés de fazermos palestras, que é mais caro e não gera o resultado que queremos, determinamos provas “aqui você vai ter que mostrar trabalho em equipe, nessa outra vai ter que mostrar atendimento ao cliente”. Assim, acontece o reality dentro, apenas, daquela empresa. Isso era uma coisa que não esperávamos e surpreendeu. E acho muito legal para a empresa, porque o resultado é realmente colocado em ação, já que uma coisa é ouvir algo, e outra coisa é agir ativamente em busca daquele objetivo. E ainda gera um prêmio para o vencedor.
O participante sai diferente do reality show? Sim, ele sai muito mais amadurecido, o ganho é nítido. Ele tem que gerar vídeo, e depois se preocupar com a qualidade desse vídeo, com a qualidade do que está fazendo... No poder da visão, por exemplo, tem que entrevistar algum visionário brasileiro, e esse contato gera exemplos.
Para quem você indica? Quem deve se inscrever no próximo reality? O perfil que está dentro do regulamento é morador do Brasil, com mais de 18 anos. Mas acho que o grande perfil mesmo, é quem quer ter desenvolvimento pessoal e profissional, quem busca isso é o que terá mais ganho.
Terá alguma diferença na edição de 2010? Sim. A probabilidade da pessoa se mostrar como um líder será muito maior. A primeira edição ficou muito mais em cima dos votos que a pessoa recebia, e não nas qualidades que ela podia mostrar. Agora percebemos isso e vamos focar muito mais na análise do vídeo, por isso que quero muito mais pessoas mandando vídeo. Para a equipe de produção dará um trabalho imenso, mas será um modo de conseguirmos identificar melhor ainda quem são realmente os líderes.
Até quando podem ser feitas as inscrições? As inscrições poderão ser feitas no período de 22 de setembro de 2009, até o dia 06 de julho de 2010, às 12 horas, no horário de Brasília.
Para conhecer o reality "O Grande Líder" clique
aqui, ou acesse o site do
INEHX. E para mais informações, envie um email para o
NEIL.
Érica Nacarato