Fernanda Montenegro, que estava afastada dos palcos teatrais há sete anos, decidiu voltar para o carinho das platéias brasileiras em 2009. Depois da análise de alguns textos e adaptações com o amigo e ator Sérgio Brito, escolheu até Tête-à-tête, biografia que narra a relação entre os existencialistas Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir. Porém, o sucesso de uma peça encenada por Brito não permitiu a conclusão do projeto. Sendo assim, a estrela optou por seguir sozinha. Ou melhor, optou por seguir ao lado de Beauvoir e, com base em cartas e apontamentos autobiográficos da francesa, retornou aos palcos em Viver sem tempos mortos, monólogo que tem a direção de Felipe Hirsh.
A peça, após sucesso absoluto de público no primeiro semestre em São Paulo, entrará em cartaz no teatro Oi Futuro, no Rio de Janeiro, a partir de hoje (31 de julho). Aviso aos que desejarem assistir ao espetáculo: sejam rápidos, pois os ingressos para o final de semana de estreia já estão esgotados e as novas vendas terão início às 11:00 do próximo dia 4, terça-feira. “E é bem provável que acabe nesse dia mesmo”, alerta Márcio Batista, assessor de imprensa do teatro.
A peça, após sucesso absoluto de público no primeiro semestre em São Paulo, entrará em cartaz no teatro Oi Futuro, no Rio de Janeiro, a partir de hoje (31 de julho). Aviso aos que desejarem assistir ao espetáculo: sejam rápidos, pois os ingressos para o final de semana de estreia já estão esgotados e as novas vendas terão início às 11:00 do próximo dia 4, terça-feira. “E é bem provável que acabe nesse dia mesmo”, alerta Márcio Batista, assessor de imprensa do teatro.
A coleta e organização dos escritos de Beauvoir ficou por conta de Newton Goldman. Daniela Thomas, sucesso no cinema nacional assinando co-direções com Walter Salles, é a diretora de arte responsável pelo espaço cênico intimista em que Fernanda Montenegro passa por momentos da vida da escritora existencialista.
Por meio da assessoria de imprensa, a atriz fala sobre a peça: “Devemos refletir sobre o nosso cotidiano cada vez mais saturado de esperanças não realizadas, pela desinteligência e, infelizmente, pela brutalidade. Neste sentido, Viver sem tempos mortos oferece também uma oportunidade para que o público jovem conheça um pouco mais sobre a paixão, a energia, a audácia e as contradições humanas de Simone de Beauvoir”.
Já Felipe Hirsch, que de acordo com Fernanda Montenegro foi “o companheiro ideal para essa viagem, com uma montagem corajosamente minimalista e sensibilizada”, buscou evidenciar a relação da atriz com o texto “por meio da emoção, da interpretação exata”, o que, segundo o diretor, gerou um “espetáculo intimamente ligado às palavras, às entrelinhas”.
Viver sem tempos mortos, patrocinada pela Oi e Mapfre Seguros, integra o projeto que promoverá debates, palestras e exposições com intuito de dividir com o público todos os esforços necessários para a criação de um espetáculo. A peça ficará em cartaz no Oi Futuro durante as sextas-feiras, sábados e domingos de agosto. Além disso, o documentário de Dominique Gros sobre Simone de Beauvoir, Uma mulher atual, será exibido às quintas-feiras do mesmo mês.
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