quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O CHARME (E A FORÇA) DA CHEFIA FEMININA


A mulher conquistou seu espaço, garantiu a possibilidade de trabalhar e competir com o homem em praticamente qualquer profissão e, com o jeitinho feminino, alcançou a liderança dentro de muitas empresas. Essas novas executivas e diretoras encontraram o desafio de, além de competir de igual para igual, liderar equipes (muitas vezes formadas por homens) e chefiar projetos.

Hoje, algumas dessas mulheres fazem parte da versão feminina do Grupo de Líderes Empresárias, o Lidem. Esse grupo, criado em 2006, tem por objetivo promover o debate em torno da gestão feminina, identificar formas para valorizar a presença de mulheres em cargos diretivos e destacar a liderança feminina como diferencial para transformar empresas privadas e órgãos públicos. Ao mesmo tempo, busca colaborar para aceleração do desenvolvimento de mulheres para altos cargos, com qualificações que atendam as exigências das empresas e da sociedade, com visão local e global.

Hoje, o Lidem é formado por 98 executivas de 59 empresas, nacionais e multinacionais. A presidente do comitê é Sylvia Coutinho, diretora executiva do HSBC Bank Brasil. Nomes como Luiza Helena Trajano, superintendente da rede Magazine Luiza, Chieko Aoki, presidente da rede Blue Tree Hotels e Cristina Palmaka, diretora do grupo de sistemas pessoais para área de Consumer da HP para América Latina fazem parte do comitê executivo.

Essas mulheres souberam enfrentar o desafio de chefiar, num ambiente corporativo muitas vezes hostil. "No geral, os homens são mais objetivos e as mulheres analisam mais a situação até chegar a resolução do problema", define Camila Mariano, gerente de atendimento da Catho Online, sobre as diferenças entre eles e elas na hora de gerir.

Segundo a gerente, a desvantagem que as mulheres podem ter no trabalho (principalmente em relação ao salário), se dá pelo antigo fato de elas terem demorado mais para entrar no mercado e, consequentemente, sofrem estas influências até hoje. "Porém, as mulheres têm se especializado cada vez mais e atingido bons resultados", avalia.

Ela garante que as mulheres têm conquistando um grande espaço no mercado de trabalho no decorrer dos últimos anos. Conforme levantamento da Catho Online, feito em fevereiro deste ano, hoje elas representam 21,43% dos cargos mais elevados (presidentes e CEOs), sendo que eram apenas 10,39%, há doze anos.

Mas será que para se impor, a mulher precisa adotar atitudes mais duras do que os homens? Camila acredita que, independente do sexo, para se impor é preciso ter postura séria, ética e firme. "Ser firme não é ser duro, mas é ser exigente, seguro. A mulher deve tomar cuidado para não parecer frágil, uma vez que só o fato de ser mulher contribui para que seja frágil. Mas isso não significa que precisa ser dura ou ríspida. Criar e manter uma imagem de credibilidade e segurança é o suficiente para se impor na empresa".

Camila acredita que, devido as características gerais, a mulher, muitas vezes, exerce uma liderança mais compreensiva. Ela cobra resultados, assim como todo líder, mas se atenta aos detalhes e dá atenção aos fatos e tudo o que envolve sua equipe. "Isso não significa que ela seja menos exigente ou traga menos resultados. Apenas observa mais sua equipe e busca entender cada um deles para extrair os melhores resultados".

A Pesquisa "A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros 2009", tem um capítulo que fala sobre a idade mediana que os profissionais atingem os níveis hierárquicos, e indica que as mulheres atingem a chefia mais cedo. A idade média das mulheres na presidência das empresas é 38 anos, enquanto que dos homens é 45. Entre os vice-presidentes, elas têm idade média de 32 e eles, 44. Em empresas de pequeno porte elas ocupam cargos mais altos, enquanto que nas grandes, representam a maioria dos coordenadores e encarregados. Ainda segundo pesquisa da Catho, com relação a área de atuação, a preferência por Recursos Humanos continua em alta: são 51,67% de mulheres trabalhando no setor. Na área de Tecnologia há a menor porcentagem delas: 16,14%.

Mesmo garantido espaço na mesa da presidência, ainda há muito preconceito quanto à chefia feminina. "Isso ainda é mais comum em empresas de áreas industriais, de engenharia e de tecnologia, onde há uma predominância dos homens e de atividades menos comuns às mulheres", pondera Camila.
Por Sabrina Passos (MBPress)

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