Os orelhões ou telefones públicos, muito mais usados na década de 90, antes da popularização do celular, poderão ser plataforma para conexão gratuita à internet sem fio. A ideia faz parte de um projeto da Oi, que pretende oferecer banda larga por esta via de forma gradativa em todo o país.
A gratuidade do serviço será possível se houver patrocínio para os novos equipamentos. Caso a meta não seja atingida, serão vendidos cartões com senhas de acesso. Com isso, pedestres detentores de aparelhos que acessam redes sem fio como smartphones, iPhones, notebooks e tablets poderiam se conectar sem pagar nada. A velocidade estipulada é o dobro da proposta pelo PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), cerca de 2 Mbps.
A Oi é a proprietária de 824 mil orelhões, do total de 1,1 milhão espalhados pelo Brasil. Apesar da diminuição da utilização dos aparelhos, eles possuem função logística interessante, pois através de um par de fios metálicos são conectados a uma central telefônica.
A Tele firmou contrato com a Populus Propaganda e Marketing Ltda., comandada por Mayra Fonseca Couto Souza Carmo, filha do ex-deputado federal Paulo Heslander (PTB-MG), para viabilizar o projeto gratuito. No entanto, a Populus ficaria responsável pela publicidade nas novas cabines, que pagaria o pelo uso da infraestrutura.
Com informações da Folha de São Paulo
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