São Paulo, junho de 2011 - O Brasil contabilizou mais um bom resultado na última edição do Festival de Cannes, na categoria Outdoor (17 prêmios). Apesar da performance deste ano ser um pouco inferior à conseguida no ano passado, quando os brasileiros levaram 21 prêmios, a categoria ainda demonstra força e prestígio entre as diversas mídias.
As agências premiadas foram AlmapBBDO (2 de Prata e 1 de Bronze), Ogilvy (2 de Prata e 1 de Bronze), Publicis (Prata), Giovanni+DraftFCB (Bronze), Z+ (3 de Bronze), Moma (2 de Bronze), New360 (Bronze), Artplan (Bronze), Grey (Bronze) e Monumenta Agnelo Pacheco (Bronze).
Apesar da proibição imposta na cidade de São Paulo, em 2007, os investimentos em Outdoor vêm apresentando crescimento invejável, conforme informa o Projeto Intermeios. O retorno do Outdoor à paisagem urbana da maior capital do país é um desejo expresso manifestado por muitos publicitários de renome, reunidos em Cannes. A intenção foi manifestada em entrevista publicada no jornal “Estado de São Paulo”, no último dia 13 de junho, dando o pontapé inicial a uma importante discussão que permita que a atividade retorne à cidade de São Paulo. Entrevistados pelo jornal paulista, publicitários de renome como Alan Strozemberg, sócio e vice-presidente da agência de propaganda Z+ - e jurado na categoria Outdoor -, Marco Versolato, vice-presidente de criação da agência DM9DDB, que foi o jurado na categoria no ano passado e Luiz Lara, presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap), e da agência Lew,Lara /TBWA, manifestaram a intenção de que a mídia retorne à cidade de São Paulo, propondo uma ampla discussão com o apoio da Central de Outdoor, e inclusive a discussão do tema nas redes sociais já que o publicitário acredita que “amadurecemos desde 2007, quando foi implantada a Lei Cidade Limpa". Strozemberg acredita que a utilização da mídia pode ser feita “com inteligência, graça, e, com isso, reter a atenção do consumidor, sem congestionar o visual da cidade. É fácil de ver isso em trabalhos realizados lá fora, como as campanhas premiadas em Cannes no ano passado, que foram realizadas para a Nestlé, para as balas de menta Polo e do canal pago HBO”. Por sua vez, Marco Versolato “acredita também que já é tempo de se rediscutir os limites das proibições do uso do recurso. Cidades como Nova York têm áreas específicas em que se pode usar e outras onde é totalmente proibido. Esse equilíbrio é saudável. No começo, a mídia era cara e controlada. Depois, banalizou e descambou para o uso indiscriminado em qualquer lugar”. Para provar a eficiência da mídia, Versolato cita estudos que mostram que o uso de outdoor em campanhas feitas em conjunto com mídia eletrônica, eleva em 40% a retenção da marca. Luiz Lara também enfatizou a eficiência do meio afirmando que o outdoor "é tão eficaz que está presente em todas as grandes cidades do mundo", diz Lara. A discussão ganha uma dimensão especial no momento em que a cidade de São Paulo rediscute a volta do mobiliário urbano com espaços para a inserção de publicidade e a flexibilização da Lei Kassab, permitindo a publicidade em fachadas de edifícios que estão em reforma. Luiz Valente, Presidente da Central de Outdoor afirma que “Estamos acompanhando o desenvolvimento da atividade em todo o Brasil e consideramos muito importante o reconhecimento dos publicitários da importância do Outdoor no planejamento publicitário e de nossa presença em uma cidade das dimensões de São Paulo, de forma regular e com a fiscalização adequada. Estamos abertos a promover um intenso debate sobre o assunto”. Luiz Rodovalho, Presidente do SEPEX-SP (Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Estado de São Paulo), também acredita que é chegada a hora da criação de um Fórum especial para a discussão para o assunto. Para ele “a atividade vive um momento de reconhecimento nacional e mundial e a cidade de São Paulo pode, perfeitamente, fazer uso dela para promover a economia e negócios como fazia antes da lei. Uma discussão de como e onde a atividade poderia ser exercida na cidade se faz necessária, com a presença dos principais interlocutores da Sociedade e Poder Público”. A Mídia Exterior em números do Projeto IntermeiosA atividade de Mídia Exterior cresceu 14,2% no primeiro trimestre de 2011, faturando R$ 135,9 milhões, sendo o Outdoor responsável pela maior fatia do segmento (54,8%).O mesmo relatório apontou que a atividade cresceu 15,3% no ano de 2010, comprovando um crescimento sustentado.
As agências premiadas foram AlmapBBDO (2 de Prata e 1 de Bronze), Ogilvy (2 de Prata e 1 de Bronze), Publicis (Prata), Giovanni+DraftFCB (Bronze), Z+ (3 de Bronze), Moma (2 de Bronze), New360 (Bronze), Artplan (Bronze), Grey (Bronze) e Monumenta Agnelo Pacheco (Bronze).
Apesar da proibição imposta na cidade de São Paulo, em 2007, os investimentos em Outdoor vêm apresentando crescimento invejável, conforme informa o Projeto Intermeios. O retorno do Outdoor à paisagem urbana da maior capital do país é um desejo expresso manifestado por muitos publicitários de renome, reunidos em Cannes. A intenção foi manifestada em entrevista publicada no jornal “Estado de São Paulo”, no último dia 13 de junho, dando o pontapé inicial a uma importante discussão que permita que a atividade retorne à cidade de São Paulo. Entrevistados pelo jornal paulista, publicitários de renome como Alan Strozemberg, sócio e vice-presidente da agência de propaganda Z+ - e jurado na categoria Outdoor -, Marco Versolato, vice-presidente de criação da agência DM9DDB, que foi o jurado na categoria no ano passado e Luiz Lara, presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap), e da agência Lew,Lara /TBWA, manifestaram a intenção de que a mídia retorne à cidade de São Paulo, propondo uma ampla discussão com o apoio da Central de Outdoor, e inclusive a discussão do tema nas redes sociais já que o publicitário acredita que “amadurecemos desde 2007, quando foi implantada a Lei Cidade Limpa". Strozemberg acredita que a utilização da mídia pode ser feita “com inteligência, graça, e, com isso, reter a atenção do consumidor, sem congestionar o visual da cidade. É fácil de ver isso em trabalhos realizados lá fora, como as campanhas premiadas em Cannes no ano passado, que foram realizadas para a Nestlé, para as balas de menta Polo e do canal pago HBO”. Por sua vez, Marco Versolato “acredita também que já é tempo de se rediscutir os limites das proibições do uso do recurso. Cidades como Nova York têm áreas específicas em que se pode usar e outras onde é totalmente proibido. Esse equilíbrio é saudável. No começo, a mídia era cara e controlada. Depois, banalizou e descambou para o uso indiscriminado em qualquer lugar”. Para provar a eficiência da mídia, Versolato cita estudos que mostram que o uso de outdoor em campanhas feitas em conjunto com mídia eletrônica, eleva em 40% a retenção da marca. Luiz Lara também enfatizou a eficiência do meio afirmando que o outdoor "é tão eficaz que está presente em todas as grandes cidades do mundo", diz Lara. A discussão ganha uma dimensão especial no momento em que a cidade de São Paulo rediscute a volta do mobiliário urbano com espaços para a inserção de publicidade e a flexibilização da Lei Kassab, permitindo a publicidade em fachadas de edifícios que estão em reforma. Luiz Valente, Presidente da Central de Outdoor afirma que “Estamos acompanhando o desenvolvimento da atividade em todo o Brasil e consideramos muito importante o reconhecimento dos publicitários da importância do Outdoor no planejamento publicitário e de nossa presença em uma cidade das dimensões de São Paulo, de forma regular e com a fiscalização adequada. Estamos abertos a promover um intenso debate sobre o assunto”. Luiz Rodovalho, Presidente do SEPEX-SP (Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Estado de São Paulo), também acredita que é chegada a hora da criação de um Fórum especial para a discussão para o assunto. Para ele “a atividade vive um momento de reconhecimento nacional e mundial e a cidade de São Paulo pode, perfeitamente, fazer uso dela para promover a economia e negócios como fazia antes da lei. Uma discussão de como e onde a atividade poderia ser exercida na cidade se faz necessária, com a presença dos principais interlocutores da Sociedade e Poder Público”. A Mídia Exterior em números do Projeto IntermeiosA atividade de Mídia Exterior cresceu 14,2% no primeiro trimestre de 2011, faturando R$ 135,9 milhões, sendo o Outdoor responsável pela maior fatia do segmento (54,8%).O mesmo relatório apontou que a atividade cresceu 15,3% no ano de 2010, comprovando um crescimento sustentado.
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