A publicidade direcionada a celulares deve decolar dentro de dois ou três anos, impulsionada por aplicativos em smartphones e pela popularidade de redes sociais.
Executivos que participaram do festival publicitário de Cannes, na semana passada, informaram que as economias emergentes também são promissoras, ainda que a falta de um padrão mundial de telefonia móvel possa desacelerar o desenvolvimento.
À medida que mais consumidores adotam novas tecnologias e aparelhos como os smartphones, a publicidade em celulares deve crescer em média 45% ao ano e atingir os 28,8 bilhões de dólares em cinco anos, ante o movimento atual de 3,1 bilhões de dólares anuais, de acordo com a Ineum Consulting.
"Lançamos muitas campanhas de telefonia móvel pela primeira vez, nos últimos três anos. Pessoas novas chegam a cada semana", disse David Kenny, sócio diretor da VivaKi, divisão digital do grupo publicitário francês Publicis.
Redes sociais como Facebook, que estão se tornando "cada vez mais móveis", e aplicativos para o iPhone serão propulsores cruciais, ele acrescentou.
David Jones, CEO mundial da Havas Worldwide e da Euro RSCG Worldwide, afirmou que os anunciantes precisavam ser mais criativos para aproveitar plenamente as oportunidades oferecidas pelos celulares.
"Se você é interrompido a cada dois minutos por publicidade, isso não será algo que muita gente vai desejar. O setor precisa desenvolver maneiras inteligentes e espertas de atrair as pessoas usando celulares", alertou.
Scott Howe, vice-presidente do grupo de soluções para anunciantes e editoras da Microsoft, previu que a publicidade em celulares responderá por entre 5% e 10% do movimento total de publicidade mundial dentro de cinco anos.Mercados emergentes como a América Latina ou a África, nos quais "as pessoas provavelmente terão um aparelho móvel antes de terem um PC conectado", parecem promissores, Howe acrescentou.
Fonte: Reuters
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