O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) deve julgar o caso Holpe/Gisele nesta quinta-feira (13/10), informa a Folha de São Paulo. O “processo ético 225/11.”, refere-se a uma representação formulada por Iriny Lopes, ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Muheres da Presidência da República, em que pede que seja retirada do ar a propaganda da empresa Hope.
Segundo a ministra, a campanha “promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como mero objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para descontruir práticas e pensamentos sexistas.”
Para Iriny, a publicidade, por seu “conteúdo discriminatório contra a mulher”.
Na campanha, a Hope sugere que a mulher vista roupas íntimas para dar notícias ruins ao marido, como o fato de ter batido o carro dele, por exemplo, ou estourado o limite dos cartões de crédito do casal.
Em nota publicada em seu site, a Hope afirma que a “propaganda teve o objetivo claro e bem definido de mostrar, de forma bem-humorada, que a sensualidade natural da mulher brasileira, reconhecida mundialmente, pode ser uma arma eficaz no momento de dar uma má notícia”. Segundo a empresa, “os exemplos [situações como bater o carro, extrapolar o cartão de crédito] nunca tiveram a intenção de parecer sexistas, mas sim, cotidianos de um casal”.
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