Bia Godinho, redatora, 29 anos, sócia da Lado B Propaganda
1. Borimbora: Como iniciou sua carreira? Iniciei minha carreira na Maker, uma agência de pequeno porte e depois consegui um estágio na CBVR 2000/Ogilvy inicialmente no atendimento e, em seguida, na criação.
2. Borimbora: O que é a Lado B Propaganda? Eu, Belmiro Neto e Patrícia Simplício nos conhecemos na Engenhonovo e alguns anos depois montamos a Lado B. Hoje ela é uma agência com estrutura enxuta, onde todos ralam muito e tentam sempre manter o bom humor. Muitos dos nossos clientes estão conosco desde o início e muitos outros chegaram por indicação, que é uma coisa que nos dá um feedback positivo do trabalho que estamos fazendo.
3. Borimbora: Pra você, qual é a função da propaganda? Acredito que a propaganda tem a função de levar conhecimento do produto ou serviço ao consumidor de uma forma inteligente e responsável e, em troca, beneficiar o cliente com o resultado deste trabalho.
4. Borimbora: Que tipo de planejamento é feito dentro da agência de publicidade? Qual a sua importância? Em linhas gerais, o planejamento procura traçar um perfil do cliente e enxergar o seu lugar dentro do mercado. Após o estudo de uma série de itens como concorrência, público-alvo e seus hábitos de consumo, a agência vai determinar qual o posicionamento a ser adotado e, mais adiante, que conceito será trabalhado numa campanha para se atingir estes objetivos. Como publicitária, obviamente, penso que do ponto de vista estratégico um planejamento bem feito é essencial para o sucesso de uma campanha e, mais adiante, para o crescimento da empresa/marca em questão.
5. Borimbora: Qual a garantia de se obter o retorno de investimento em propaganda? Esta é uma pergunta que nós, publicitários, ouvimos com frequência. Hoje os clientes já têm uma consciência maior da importância de se destinar parte dos seus investimentos para a propaganda. A resposta é simples: se você usa sua verba de maneira eficaz, com profissionais competentes e com um plano de mídia satisfatório, suas chances de retorno são imensas. Pode até não ser um retorno imediato, mas a longo prazo, tenho certeza que funciona.
6. Borimbora: Na sua opinião, o que, hoje, faz a diferença para que uma agência se destaque? Ter uma equipe de profissionais com química, perfeccionismo e sensível às necessidades do cliente.
7. Borimbora: Dentre esses anos de sua carreira já houve algum momento muito especial que você possa descrever pra gente? Me marcou muito um roteiro que fiz na Engenho para o Dia dos Pais do Iguatemi em parceria com Karina Terso, que homenageava Jorge Amado. Foi algo que me emocionou, porque foi construído com pequenos trechos de diferentes livros, tinha esse ar bem real dele dando conselhos e foi um trabalho de pesquisa que ficou com um resultado final bem interessante. Gosto muito também da campanha do FIAC – Festival Internacional de Artes Cênicas que a Lado B fez no ano passado, que teve uma roupagem bem moderna.
8. Borimbora: Com o mercado publicitário mudando a uma velocidade abrupta por questões de mídias e interações com as novas tecnologias no ramo, o que você espera da nova safra de publicitários que vem por aí? Vejo a nova geração como uma grande promessa nesse sentido. A propaganda sempre se alimentou do novo, das tendências. A turma hoje já entra na faculdade com total intimidade com a tecnologia e com muito mais facilidade para absorver estas novas linguagens.
9. Borimbora: Sobre essa questão de estágios, na sua análise, como um estagiário vira um empregado e quanto tempo leva em média? E o que você espera ver em um portfólio que procura estágio? Olha, isso é bem relativo. Depende não só do talento, mas principalmente, do esforço. Sempre ouço os estudantes reclamando que é difícil conseguir um estágio no início da faculdade, mas se você quer muito uma coisa, uma hora acaba conseguindo.
Um bom portfólio está nesse mesmo contexto, vem com a maturidade, com as referências que você tem. O bacana é você ver anúncios que fogem do lugar comum, com textos bem escritos e layouts bem resolvidos.
10. Borimbora: Como você já tem um tempo nesse mercado, você deve ter tido constatações de falta de ética por onde você passou, o que só vem a sujar a imagem do mercado publicitário. Baseado nessas constatações e pela sua experiência o que isso vem a banalizar o mercado? E perante fortes concorrências, como se deve agir para que casos desse tipo não ocorram? Infelizmente a falta de ética existe sim e é uma pena, porque acaba influenciando na maneira que o cliente vê o nosso mercado. Lutamos sempre pra conquistar a confiança e o respeito dos clientes e acho que isso também vem naturalmente. Defendo sempre que a melhor forma de se proteger de algumas dessas situações é mostrando seriedade e profissionalismo no que você faz.
11. Borimbora: Publicidade tem fama de profissão elitista. Hoje o acesso é mais fácil? Não concordo muito, acho que toda profissão exige investimento -sob essa ótica, a arquitetura, a medicina e a odontologia também são elitistas. Quanto ao acesso, sempre existiu o famoso “QI”, mas acredito que mais cedo ou mais tarde, um grande profissional consegue seu lugar ao sol.
12. Borimbora: Vivemos o mundo das celebridades, onde o sujeito é famoso porque é famoso, não porque fez algo importante. O que acha? Acho péssimo. Porque ficamos no superficial, isso acaba desviando a atenção de todos aqueles que realmente deveriam se destacar: um novo escritor, um diretor que faça filmes originais, um músico surpreendente, etc.
13. Borimbora: Há publicitários que expõem a vida particular como as celebridades e acabam aparecendo tanto quanto os produtos que anunciam? Acho que há publicitários que ganharam fama por serem fantásticos no que fazem. Agora é claro que existe também aquele profissional que virou uma lenda e se vende melhor do que realmente é. Mas isso acontece em todas as áreas, não é verdade?
14. Borimbora: Na sua opinião qual o futuro da publicidade baiana? Acho que o mercado está cada vez mais concorrido, com novas agências aparecendo e com fornecedores acompanhando a revolução digital. Acho que no futuro teremos o resultado desse “fermento” com novas empresas consolidadas no mercado e clientes ainda mais exigentes.
15. Borimbora: Quais os desafios e caminhos possíveis para os profissionais envolvidos no processo? Buscar incansavelmente soluções estratégicas e criativas, além de apostar nas novas mídias.
16. Borimbora: Qual o melhor formato para o relacionamento entre agências e prestadores de serviço de comunicação? Prezar sempre pela qualidade, exigir prazos e buscar também fornecedores que estão oferecendo produtos inovadores no mercado.
17. Borimbora: E entre as agências e seus clientes? Acho que deve sempre haver o respeito mútuo, a compreensão das expectativas do cliente e o esforço por parte da agência de se chegar ao resultado desejado. E se o resultado conseguir superar as expectativas, melhor ainda.
18. Borimbora: O processo de licitações que domina o mercado de comunicação é viável para as agências? As licitações para as contas mais cobiçadas exigem uma grande infra-estrutura, mobilização de vários profissionais e um investimento que muitas vezes, algumas das boas agências do mercado não podem fazer.
19. Borimbora: O Nizan Guanaes defendeu durante um evento que é urgente e necessária uma revolução na área de comunicação comercial. Qual a sua opinião? Acho sim que a comunicação tem usado em excesso alguns formatos de campanhas já manjados. E, do ponto de vista criativo, sabemos que quanto mais inovadora é uma campanha, maior a chance de atrair a atenção do seu público. No entanto, vem também a parte difícil, que é convencer o cliente a ousar. É uma batalha antiga que precisa ser enfrentada com todos os argumentos e ferramentas possíveis. E, nesse aspecto, as novas mídias representam um excelente recurso para viabilizar uma comunicação moderna.
20. Borimbora: Qual mídia apresentará o maior crescimento em investimentos publicitários? Sem dúvida, a web e tudo que estiver relacionado à ela: sites de relacionamentos, campanhas virais e interativas, etc. É uma mídia de alcance extremamente rápido. Basta citar como exemplo o caso da cantora Susan Boyle e da campanha do Barack Obama pra termos uma noção do poder da internet.
21. Borimbora: Com essa democratização cada vez maior da informação e da tecnologia como está o nosso mercado publicitário de mídia em relação a esse mundo digital? Acho que o Brasil ainda está pegando carona nesse processo, ainda há muitos recursos a serem explorados. A Bahia tende a buscar as novidades, é criativa por vocação e tem ótimos profissionais.
22. Borimbora: Como está o perfil do consumidor, já que temos um acesso enorme à ferramentas de comunicação muito maior do que há 20 anos atrás? O consumidor hoje está muito mais exigente, com uma noção maior do seu poder de decisão. Ele quer ser respeitado e exige uma postura ética, querem produtos e serviços que se afinem com seus valores.
23. Borimbora: Pra você, a propaganda é a alma do negócio? Como isso funciona com a Internet?
Acho que agora é o grande momento da internet. 62 milhões de brasileiros estão on line e esta é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. Empresas como a Mastercard e a Coca-Cola já estão investindo pesado na web e lançando mão dessa interatividade que o consumidor contemporâneo espera encontrar.
24. Borimbora: Você concorda com a tese de que a criatividade nasce do ócio? Concordo que a criatividade pode (e deve) ser estimulada fora do cotidiano estressante das agências - através da arte, das viagens, dos livros, enfim, tudo que possa abastecer seu conhecimento. No entanto, toda idéia deve ser lapidada e isso requer muito trabalho.
25. Borimbora: Que conselhos você dá para quem está iniciando a carreira? Pesquise, estude, leia bastante, veja anuários, exposições, filmes. Conviva com pessoas diferentes de você e observe o que elas falam. Estar bem informado é essencial. Outra coisa que recomendo é humildade e vontade de trabalhar. Propaganda não é uma profissão fácil, você precisa se casar com ela.
26. Borimbora: O que você acha do nosso blog Borimbora? É uma grande iniciativa, estou na torcida e acho fundamental este tipo de trabalho para o nosso mercado. Estou sempre visitando e gostei muito da entrevista com a Cristina Carvalho Pinto.
2. Borimbora: O que é a Lado B Propaganda? Eu, Belmiro Neto e Patrícia Simplício nos conhecemos na Engenhonovo e alguns anos depois montamos a Lado B. Hoje ela é uma agência com estrutura enxuta, onde todos ralam muito e tentam sempre manter o bom humor. Muitos dos nossos clientes estão conosco desde o início e muitos outros chegaram por indicação, que é uma coisa que nos dá um feedback positivo do trabalho que estamos fazendo.
3. Borimbora: Pra você, qual é a função da propaganda? Acredito que a propaganda tem a função de levar conhecimento do produto ou serviço ao consumidor de uma forma inteligente e responsável e, em troca, beneficiar o cliente com o resultado deste trabalho.
4. Borimbora: Que tipo de planejamento é feito dentro da agência de publicidade? Qual a sua importância? Em linhas gerais, o planejamento procura traçar um perfil do cliente e enxergar o seu lugar dentro do mercado. Após o estudo de uma série de itens como concorrência, público-alvo e seus hábitos de consumo, a agência vai determinar qual o posicionamento a ser adotado e, mais adiante, que conceito será trabalhado numa campanha para se atingir estes objetivos. Como publicitária, obviamente, penso que do ponto de vista estratégico um planejamento bem feito é essencial para o sucesso de uma campanha e, mais adiante, para o crescimento da empresa/marca em questão.
5. Borimbora: Qual a garantia de se obter o retorno de investimento em propaganda? Esta é uma pergunta que nós, publicitários, ouvimos com frequência. Hoje os clientes já têm uma consciência maior da importância de se destinar parte dos seus investimentos para a propaganda. A resposta é simples: se você usa sua verba de maneira eficaz, com profissionais competentes e com um plano de mídia satisfatório, suas chances de retorno são imensas. Pode até não ser um retorno imediato, mas a longo prazo, tenho certeza que funciona.
6. Borimbora: Na sua opinião, o que, hoje, faz a diferença para que uma agência se destaque? Ter uma equipe de profissionais com química, perfeccionismo e sensível às necessidades do cliente.
7. Borimbora: Dentre esses anos de sua carreira já houve algum momento muito especial que você possa descrever pra gente? Me marcou muito um roteiro que fiz na Engenho para o Dia dos Pais do Iguatemi em parceria com Karina Terso, que homenageava Jorge Amado. Foi algo que me emocionou, porque foi construído com pequenos trechos de diferentes livros, tinha esse ar bem real dele dando conselhos e foi um trabalho de pesquisa que ficou com um resultado final bem interessante. Gosto muito também da campanha do FIAC – Festival Internacional de Artes Cênicas que a Lado B fez no ano passado, que teve uma roupagem bem moderna.
8. Borimbora: Com o mercado publicitário mudando a uma velocidade abrupta por questões de mídias e interações com as novas tecnologias no ramo, o que você espera da nova safra de publicitários que vem por aí? Vejo a nova geração como uma grande promessa nesse sentido. A propaganda sempre se alimentou do novo, das tendências. A turma hoje já entra na faculdade com total intimidade com a tecnologia e com muito mais facilidade para absorver estas novas linguagens.
9. Borimbora: Sobre essa questão de estágios, na sua análise, como um estagiário vira um empregado e quanto tempo leva em média? E o que você espera ver em um portfólio que procura estágio? Olha, isso é bem relativo. Depende não só do talento, mas principalmente, do esforço. Sempre ouço os estudantes reclamando que é difícil conseguir um estágio no início da faculdade, mas se você quer muito uma coisa, uma hora acaba conseguindo.
Um bom portfólio está nesse mesmo contexto, vem com a maturidade, com as referências que você tem. O bacana é você ver anúncios que fogem do lugar comum, com textos bem escritos e layouts bem resolvidos.
10. Borimbora: Como você já tem um tempo nesse mercado, você deve ter tido constatações de falta de ética por onde você passou, o que só vem a sujar a imagem do mercado publicitário. Baseado nessas constatações e pela sua experiência o que isso vem a banalizar o mercado? E perante fortes concorrências, como se deve agir para que casos desse tipo não ocorram? Infelizmente a falta de ética existe sim e é uma pena, porque acaba influenciando na maneira que o cliente vê o nosso mercado. Lutamos sempre pra conquistar a confiança e o respeito dos clientes e acho que isso também vem naturalmente. Defendo sempre que a melhor forma de se proteger de algumas dessas situações é mostrando seriedade e profissionalismo no que você faz.
11. Borimbora: Publicidade tem fama de profissão elitista. Hoje o acesso é mais fácil? Não concordo muito, acho que toda profissão exige investimento -sob essa ótica, a arquitetura, a medicina e a odontologia também são elitistas. Quanto ao acesso, sempre existiu o famoso “QI”, mas acredito que mais cedo ou mais tarde, um grande profissional consegue seu lugar ao sol.
12. Borimbora: Vivemos o mundo das celebridades, onde o sujeito é famoso porque é famoso, não porque fez algo importante. O que acha? Acho péssimo. Porque ficamos no superficial, isso acaba desviando a atenção de todos aqueles que realmente deveriam se destacar: um novo escritor, um diretor que faça filmes originais, um músico surpreendente, etc.
13. Borimbora: Há publicitários que expõem a vida particular como as celebridades e acabam aparecendo tanto quanto os produtos que anunciam? Acho que há publicitários que ganharam fama por serem fantásticos no que fazem. Agora é claro que existe também aquele profissional que virou uma lenda e se vende melhor do que realmente é. Mas isso acontece em todas as áreas, não é verdade?
14. Borimbora: Na sua opinião qual o futuro da publicidade baiana? Acho que o mercado está cada vez mais concorrido, com novas agências aparecendo e com fornecedores acompanhando a revolução digital. Acho que no futuro teremos o resultado desse “fermento” com novas empresas consolidadas no mercado e clientes ainda mais exigentes.
15. Borimbora: Quais os desafios e caminhos possíveis para os profissionais envolvidos no processo? Buscar incansavelmente soluções estratégicas e criativas, além de apostar nas novas mídias.
16. Borimbora: Qual o melhor formato para o relacionamento entre agências e prestadores de serviço de comunicação? Prezar sempre pela qualidade, exigir prazos e buscar também fornecedores que estão oferecendo produtos inovadores no mercado.
17. Borimbora: E entre as agências e seus clientes? Acho que deve sempre haver o respeito mútuo, a compreensão das expectativas do cliente e o esforço por parte da agência de se chegar ao resultado desejado. E se o resultado conseguir superar as expectativas, melhor ainda.
18. Borimbora: O processo de licitações que domina o mercado de comunicação é viável para as agências? As licitações para as contas mais cobiçadas exigem uma grande infra-estrutura, mobilização de vários profissionais e um investimento que muitas vezes, algumas das boas agências do mercado não podem fazer.
19. Borimbora: O Nizan Guanaes defendeu durante um evento que é urgente e necessária uma revolução na área de comunicação comercial. Qual a sua opinião? Acho sim que a comunicação tem usado em excesso alguns formatos de campanhas já manjados. E, do ponto de vista criativo, sabemos que quanto mais inovadora é uma campanha, maior a chance de atrair a atenção do seu público. No entanto, vem também a parte difícil, que é convencer o cliente a ousar. É uma batalha antiga que precisa ser enfrentada com todos os argumentos e ferramentas possíveis. E, nesse aspecto, as novas mídias representam um excelente recurso para viabilizar uma comunicação moderna.
20. Borimbora: Qual mídia apresentará o maior crescimento em investimentos publicitários? Sem dúvida, a web e tudo que estiver relacionado à ela: sites de relacionamentos, campanhas virais e interativas, etc. É uma mídia de alcance extremamente rápido. Basta citar como exemplo o caso da cantora Susan Boyle e da campanha do Barack Obama pra termos uma noção do poder da internet.
21. Borimbora: Com essa democratização cada vez maior da informação e da tecnologia como está o nosso mercado publicitário de mídia em relação a esse mundo digital? Acho que o Brasil ainda está pegando carona nesse processo, ainda há muitos recursos a serem explorados. A Bahia tende a buscar as novidades, é criativa por vocação e tem ótimos profissionais.
22. Borimbora: Como está o perfil do consumidor, já que temos um acesso enorme à ferramentas de comunicação muito maior do que há 20 anos atrás? O consumidor hoje está muito mais exigente, com uma noção maior do seu poder de decisão. Ele quer ser respeitado e exige uma postura ética, querem produtos e serviços que se afinem com seus valores.
23. Borimbora: Pra você, a propaganda é a alma do negócio? Como isso funciona com a Internet?
Acho que agora é o grande momento da internet. 62 milhões de brasileiros estão on line e esta é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. Empresas como a Mastercard e a Coca-Cola já estão investindo pesado na web e lançando mão dessa interatividade que o consumidor contemporâneo espera encontrar.
24. Borimbora: Você concorda com a tese de que a criatividade nasce do ócio? Concordo que a criatividade pode (e deve) ser estimulada fora do cotidiano estressante das agências - através da arte, das viagens, dos livros, enfim, tudo que possa abastecer seu conhecimento. No entanto, toda idéia deve ser lapidada e isso requer muito trabalho.
25. Borimbora: Que conselhos você dá para quem está iniciando a carreira? Pesquise, estude, leia bastante, veja anuários, exposições, filmes. Conviva com pessoas diferentes de você e observe o que elas falam. Estar bem informado é essencial. Outra coisa que recomendo é humildade e vontade de trabalhar. Propaganda não é uma profissão fácil, você precisa se casar com ela.
26. Borimbora: O que você acha do nosso blog Borimbora? É uma grande iniciativa, estou na torcida e acho fundamental este tipo de trabalho para o nosso mercado. Estou sempre visitando e gostei muito da entrevista com a Cristina Carvalho Pinto.
2 comentários:
Parabéns pela entrevista!
Bia Godinho é muito inteligente, perspicaz, sensível e antenada com tudo que acontece ao seu redor.
Uma ótima entrevista.
Percebe-se que ela "veste a camisa" da profissão que escolheu e é competente no que faz.
Sucesso para toda turma do Lado B Propaganda.
Anazi de Alencar Libório
Muito interessante a sua visão do mundo. Um dia ainda teremos a honra de desenvolver um trabalho com vc e sua equipe. Boa sorte, Álvaro Velloso
Postar um comentário